Antes de mostrar meu calendário de estudos e como fazer, resolvi passar algumas dicas que fui aprendendo ao longo desse período de idas e vindas. Vou deixar o conteúdo desse post disponível em uma página estática no menu superior do blog.
A primeira é, se ainda é novo no mundo dos concursos ou ainda tem dúvidas sobre o que fazer, recomendo ler o livro do William Douglas. O cara é muito bom. Algumas coisas que vou falar aqui, acho que aprendi com ele. Digo "acho", porque faz um tempinho que o li e dei o livro para um amigo. Então não lembro ao certo. Mas agora aprendi, da pior maneira, errando, que o que falava estava certo.
Continuando, pense no que você quer fazer, em que quer trabalhar e, principalmente, o porquê. Isso fará total relevância para você escolher o seu cargo. Hoje, não acho adequado escolher o cargo apenas pela remuneração e pela estabilidade, pois estar em um lugar em que você não gosta, ambiente ruim de trabalho, atividade maçante, que seja difícil de você se realizar, deve matar você um pouco a cada dia.
Eu passo por isso quase diariamente. Onde trabalho não é tão ruim assim, reconheço, mas é o suficiente para eu não me sentir valorizado, nem ter meu trabalho reconhecido, e ainda tem a questão da remuneração, que atualmente fica em segundo plano, mas é muito importante. Afinal, sempre pensamos no conforto de nossa família.

Para ilustrar, vou contar uma história que li em algum site. Uma certa mulher, morava em Santos-SP, era mãe solteira de duas meninas, e trabalhava em São Paulo-SP, empregada CLT, classe C. Ela acordava de madrugada para estudar, depois cuidava das crianças, deixava no colégio (ou em outro lugar, pois não lembro com certeza da história) e subia para São Paulo. Depois do trabalho ela ia pro cursinho. Tarde da noite ela descia pra Santos e, muitas vezes, suas filhas já estavam dormindo (provavelmente alguém deveria ajudá-la). Dois anos depois ela passou num Concurso nível médio. Ela continuou estudando, tornou-se bacharel em Direito, e hoje é Juíza no estado de São Paulo. Ela era muito focada e determinada, e conseguiu seu objetivo.
Histórias semelhantes a essa são muitas. Existe uma frase/ditado que resume esse tópico: quem quer algo encontra um jeito, quem não quer, uma desculpa! Eu ora encontrava um jeito, ora uma desculpa. Como as desculpas foram em maior quantidade, ainda estou estudando. Mas agora encontrei meu jeito e vou me tornar um AFT.
Voltando às dicas, depois de decido "o que você vai ser quando crescer", de forma determinada, com tempo separado, faça uma análise dos editais anteriores e não perca o foco. Eu acredito muito nisso. Se você quer ser AFT, estude somente para AFT. Se sair um edital com algumas disciplinas comuns, a menos que você tenha certeza de que falta muito tempo para a prova (não saiu a autorização para o concurso) e você já esteja dominando as matérias principais, talvez valha a pena para adquirir experiência de prova, que é importante também. Senão, primeiro se dedique a aprender as disciplinas do seu objetivo final.
LEIA:
Posteriormente, monte sua estratégia de estudos, participe de fóruns e grupos, encontre motivação para continuar estudando. Uma amiga que hoje é AFT, Mariana, contou que, todo dia depois do trabalho, ela ia para a biblioteca da LBV (em Brasília) estudar. E quando ela chegava lá, tinham vários outros candidatos também estudando, focados, concentrados. Isso a motiva a estudar cada vez mais.
Estabelecida sua estratégia, agora tem que encontrar bons materiais de estudo. Essas dicas eu falo na segunda parte deste post.
E você, tem alguma dica pra passar? Compartilhe com a gente, comente abaixo, faça suas críticas ou elogios.
Muito interessante suas observações. Hoje estou imbuído em me dedicar somente ao certame de AFT. Sou fascinado pela profissão. Estou me formando em Direito no fim de 2014, e quero acreditar que dê tempo de estudar o suficiente para competir, sadiamente, com os outros colegas por uma das próximas vagas. O que ocorre comigo é muito semelhante a você, sou servidor estatutário na Bahia, mas não tenho afeto pelo trabalho. É uma força hercúlea que faço para ir trabalhar, não gosto mesmo. Ainda divido meu tempo com a minha filhinha de 3 anos (sou separado e a guarda é minha), faculdade. Enfim, tempo quase não tenho, mas arranjo umas 4 a 5 horas por dia para estudar. Abraços vamos rumo ao MTE!
ResponderExcluir4 ou 5 horas por dia já é suficiente, Arthur. Você consegue, basta se manter estudando. Vamos juntos. Abs.
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