18 de outubro de 2013

O primeiro contato com o AFT

Logo depois de divulgado o gabarito da 1ª fase do concurso para AFRFB, saiu o edital para Auditor Fiscal do Trabalho (AFT), também tradicionalmente realizado pela ESAF. O cargo se enquadrava naqueles meus objetivos para AFRFB e as matérias cobradas pareciam, equivocadamente, tranquilas. Então decidi concorrer. Comprei o livro do Prof. Renato Saraiva de Direito do Trabalho, alguns cursos em PDF, também do Ponto, e baixei as famosas Normas Regulamentadoras (NR), conteúdo de Segurança e Saúde no Trabalho (SST).

Quando comecei a estudar, gostei de cara de Direito do Trabalho, mas achei incrivelmente chata SST. Achava que as NR eram pura decoreba (e talvez fossem mesmo) e eu nunca fui bom em decorar nada. Li todas as que caiam no concurso, fiz resumo e tentei revisar todas. Não fiz exercícios (sempre um erro). E, como tinha aprendido outra lição, decidi não negligenciar nenhuma disciplina.

Óbvio que não deu tempo de aprender tudo e não consegui o mínimo em SST. Mas fiquei "feliz" (no limite da felicidade que se pode ter com uma reprovação), pois quase tinha gabaritado Português, Inglês, Direito do Trabalho, Constitucional e Administrativo.

Depois disso, achei que precisava de um pouco de descanso (6º erro). Além disso, iria casar em breve (prestar contas à sociedade do "juntamento" de trapos), queria aproveitar a lua de mel e curtir a vida de casado (sem piadinhas! rs).

Voltando de lua de mel, meu chefe ficou sabendo que eu estava fazendo concursos e me "convenceu" a fazer pós-graduação (duas ao mesmo tempo), e cobrou mais de mim no trabalho. Achando que ia dar conta, caí na cilada e topei o desafio (7º erro). Além disso, comecei a ajudar trabalhando voluntariamente em uma ONG. Houve momentos em que trabalhei 14h/dia e o final de semana, na ONG. Consequência: sobrecarga e depressão.

Depois de algum tempo de terapia e sem estudar mais nada para concurso, decidimos mudar de cidade, de estado, de região (3º acerto). Abril de 2012. Após o período de adaptação no novo local de trabalho, na nova cidade, na nova casa, concluída uma pós, com a vida mais tranquila e com o psíquico restabelecido (obrigado Regina), consegui voltar a estudar para AFRFB.

Menos de um mês depois, saiu o edital AFRFB 2012. Eis que passa um filme na cabeça de 2009/2010. Mas a esperança nunca morre. Voltei a estudar loucamente, montei um cronograma de estudos (depois mostro como) e comecei a labuta árdua, fazendo muitos exercícios e sem negligenciar nada. 

Duas semanas depois fui fazer a inscrição: tinha passado o prazo! Nunca acreditei que alguém pudesse perder o prazo de inscrição para um concurso tão importante até aquele dia. Mas Ele escreve certo por linhas tortas, e nada nessa vida nada é por acaso, não é? Reordenei meu rumo e, como no passado o concurso para AFT tinha saído logo após o da Receita, decidi estudar para esse cargo.

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